Diário da barba crescente do Foca:
30/04 - queixo liso como bundinha de bebê.
30/04 - queixo liso como bundinha de bebê.
quarta-feira, abril 30, 2003
U.S Legends
A edição de abril da revista Rolling Stone elegeu os maiores ícones da cultura americana - uma espécie de celebração ao imperialismo ianque - no universo pop. A matéria é bem interessante e bem humorada e coloca seis grandes tópicos ícones, cujo os textos foram escritos por gente de renome no mundo pop.
Homer Simpson - o americano médio, idiota, trapalhão e consumista tipo exportação. Marca genuinamente Made in U.S.A.Texto escrito pelo Mark Hoppus (é alguém do Blink 182, não?)
O iPod - quem não sabe o que é o iPod, é o tocador de MP3 da Machintosh e representa todo um novo jeito de escutar música. Custa caríssimo no Brasil, mas é bem acessível ao público americano. O iPod pode armazenar até cinco mil músicas em um playerzinho do tamanho de um maço de cigarros. Assinado pelo Moby.
The Blonde Bombshell - As loiras holliwoodianas só poderiam ser assunto pra Courtney Love, fala sobra a obcessão do americano (e do mundo inteiro) com as moças de cabelos amarelos (sejam eles naturais ou não). Muito interessante o jeito com que a Courtney fala sobre o poder das loiras, começando por Marylin Monroe. Até reproduzo um pedacinho:
If I was brunette, you'd think I was smarter than I am. Wasn't it Sharon Stone who said she was in Mensa, and they had no record of it? When she first came out with the pussy thing in Basic Instinct, she had all this power. She was living in, like, a fucking $20 million house way above her means. It was a fantastic thing to see. Yet Demi Moore was doing the same thing, and she isn't blonde on any cultural level.
ImI
The Dead Rock Star - Com certeza rockstars mortos no auge da carreira é um símbolo cultural americano e verdadeiro motivo de culto em todo o mundo. Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Ian Curtis, Jim Morrison, Buddy Holly.... tantos jovens talentosos mortos tão cedo. Só pegar a letra de American Pie. Texto de Marylin Manson.
The Backstage Pass - Qual o maior sonho do jovem americano? Ser rico, famoso, bem sucedido... Até é... Mas nada se compara a ter acesso aos bastidores do show de sua banda preferida. Quantos filmes, desenhos e séries não citam o acesso aos backstages como o bilhete dourado para o paraíso do rock'n'roll?... Texto do Cameron Crowe, diretor de Quase Famosos e figuraça.
Elvis Presley, Bob Dylan and Bruce Springsteen - Os americanos que trouxeram sexo, paixão e aventura ao rock'n'roll e sua influência em diversos outros artistas. Segundo John Iovine, produtor de discos de Tom Petty, Stevie Nicks, U2, Pretenders, Wallflowers, No Doubt...
A edição de abril da revista Rolling Stone elegeu os maiores ícones da cultura americana - uma espécie de celebração ao imperialismo ianque - no universo pop. A matéria é bem interessante e bem humorada e coloca seis grandes tópicos ícones, cujo os textos foram escritos por gente de renome no mundo pop.
Homer Simpson - o americano médio, idiota, trapalhão e consumista tipo exportação. Marca genuinamente Made in U.S.A.Texto escrito pelo Mark Hoppus (é alguém do Blink 182, não?)
O iPod - quem não sabe o que é o iPod, é o tocador de MP3 da Machintosh e representa todo um novo jeito de escutar música. Custa caríssimo no Brasil, mas é bem acessível ao público americano. O iPod pode armazenar até cinco mil músicas em um playerzinho do tamanho de um maço de cigarros. Assinado pelo Moby.
The Blonde Bombshell - As loiras holliwoodianas só poderiam ser assunto pra Courtney Love, fala sobra a obcessão do americano (e do mundo inteiro) com as moças de cabelos amarelos (sejam eles naturais ou não). Muito interessante o jeito com que a Courtney fala sobre o poder das loiras, começando por Marylin Monroe. Até reproduzo um pedacinho:
If I was brunette, you'd think I was smarter than I am. Wasn't it Sharon Stone who said she was in Mensa, and they had no record of it? When she first came out with the pussy thing in Basic Instinct, she had all this power. She was living in, like, a fucking $20 million house way above her means. It was a fantastic thing to see. Yet Demi Moore was doing the same thing, and she isn't blonde on any cultural level.
ImI
The Dead Rock Star - Com certeza rockstars mortos no auge da carreira é um símbolo cultural americano e verdadeiro motivo de culto em todo o mundo. Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Janis Joplin, Ian Curtis, Jim Morrison, Buddy Holly.... tantos jovens talentosos mortos tão cedo. Só pegar a letra de American Pie. Texto de Marylin Manson.
The Backstage Pass - Qual o maior sonho do jovem americano? Ser rico, famoso, bem sucedido... Até é... Mas nada se compara a ter acesso aos bastidores do show de sua banda preferida. Quantos filmes, desenhos e séries não citam o acesso aos backstages como o bilhete dourado para o paraíso do rock'n'roll?... Texto do Cameron Crowe, diretor de Quase Famosos e figuraça.
Elvis Presley, Bob Dylan and Bruce Springsteen - Os americanos que trouxeram sexo, paixão e aventura ao rock'n'roll e sua influência em diversos outros artistas. Segundo John Iovine, produtor de discos de Tom Petty, Stevie Nicks, U2, Pretenders, Wallflowers, No Doubt...
Milhares de pessoas se reuniram no zoológico de Sapucaia do Sul (RS) para o maior campeonato de vivo-ou-morto do mundo.
Alíases
É uma beleza o site oficial do David Linch. Sério mesmo, passei quase uma hora navegando nele.
Alías, assistam ao filme mais recente dele, Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive, em inglês, cena do filme acima). Alías, os filmes do David Linch são ótimos. Alías, esse aí é o melhor deles todos. Alías, a tradução do título deste filme é horrível. É como se os caras traduzissem Sexto Sentido para O Menino e o Fantasma.
Alías, eu acabei de estragar o filme para vocês...
Hehehehehe
É uma beleza o site oficial do David Linch. Sério mesmo, passei quase uma hora navegando nele.
Alías, assistam ao filme mais recente dele, Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive, em inglês, cena do filme acima). Alías, os filmes do David Linch são ótimos. Alías, esse aí é o melhor deles todos. Alías, a tradução do título deste filme é horrível. É como se os caras traduzissem Sexto Sentido para O Menino e o Fantasma.
Alías, eu acabei de estragar o filme para vocês...
Hehehehehe
Momento Bart Simpson:
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Pronto. Já posso começar vida nova. E dessa vez vou aprender as coisas por osmose!
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Não farei mais papel de palhaço para ninguém.
Pronto. Já posso começar vida nova. E dessa vez vou aprender as coisas por osmose!
terça-feira, abril 29, 2003
Canoas, 28 de abril de 2003.
O sonho acabou.
Foca está no quarto assistindo televisão após a sua jornada de seis horas de trabalho. Comerciais. Foca decide ir até o banheiro, se olha no espelho e tem uma breve reflexão sobre o sentido da vida e a arte de urinar em pé e sem levantar a ante-tampa do vaso sanitário. Pega uma toalha e se despe com a sutileza de um trator. Espera a água chegar a uma temperatura razoável.
Banho rápido.
Ao voltar ao espelho, a tentação... Aparar a barba que cresce livremente sobre o seu quixo há três meses. Foca já havia aparado a barba antes, quando ela havia atingido a marca de um dedo. Mas quando leva o seu Prestobarba ao rosto, acaba cortando demais, depilando boa parte da barba rala e loira que crescia livre.
I'm sorry. Fiquei deprimido...
O sonho acabou.
Foca está no quarto assistindo televisão após a sua jornada de seis horas de trabalho. Comerciais. Foca decide ir até o banheiro, se olha no espelho e tem uma breve reflexão sobre o sentido da vida e a arte de urinar em pé e sem levantar a ante-tampa do vaso sanitário. Pega uma toalha e se despe com a sutileza de um trator. Espera a água chegar a uma temperatura razoável.
Banho rápido.
Ao voltar ao espelho, a tentação... Aparar a barba que cresce livremente sobre o seu quixo há três meses. Foca já havia aparado a barba antes, quando ela havia atingido a marca de um dedo. Mas quando leva o seu Prestobarba ao rosto, acaba cortando demais, depilando boa parte da barba rala e loira que crescia livre.
I'm sorry. Fiquei deprimido...
Trilha Sonora para Volta do Blog:
The Everlasting Gaze (Smashing Pumpkins)
You know I'm not dead
Now you know where I've been
As you sleep
Torn I am
Weighted down
Patiently
Born of love
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all
Into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
Found below
The creatures scream
Stranglehold
A god machine
Begging to
Tear us out
Worn as hope
You know I'm not dead I'm just the tears inside your head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
We all want to hold in the everlasting gaze
Enchanted in the rapture of his sentimental sway
But underneath the wheels lie the skulls of every c.o.g.
The fickle fascination of an everlasting god
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
Forever waiting on cruel death
You know I'm not dead
I'm just living for myself
Forever waiting
You know I'm not dead
The Everlasting Gaze (Smashing Pumpkins)
You know I'm not dead
Now you know where I've been
As you sleep
Torn I am
Weighted down
Patiently
Born of love
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all
Into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
Found below
The creatures scream
Stranglehold
A god machine
Begging to
Tear us out
Worn as hope
You know I'm not dead I'm just the tears inside your head
Forever waiting
On the ways of your desire
You always find a way
And thru it all into us all you move
Forgotten touch
Forbidden thought
We can never have enough
You know I'm not dead
We all want to hold in the everlasting gaze
Enchanted in the rapture of his sentimental sway
But underneath the wheels lie the skulls of every c.o.g.
The fickle fascination of an everlasting god
You know I'm not dead
I'm just living in my head
Forever waiting
Forever waiting on cruel death
You know I'm not dead
I'm just living for myself
Forever waiting
You know I'm not dead
Também não sei o porquê dos caracteres estarem em negrito.
Mas até que é legal, é uma coisa inovadora, não acham?
O problema é que eu não posso destacar nenhuma palavra do texto.
Quer dizer... eu até posso. Basta usar o itálico ou o sublinhado.
Mas até que é legal, é uma coisa inovadora, não acham?
O problema é que eu não posso destacar nenhuma palavra do texto.
Quer dizer... eu até posso. Basta usar o itálico ou o sublinhado.
Onde estão os comentários?
Os comentários deste blog estão temporariamente suspensos... Sério.... Se quiserem comentar alguma coisa, usem o ICQ ou o e-mail... Não sei o porquê tirar os comentários... mas tipo.... também não encontrei uma razão muito útil de tê-los.... Até me comprometo de publicar os e-mails mais interessantes sobre este blog...... Se você é visitante de primeira viagem, deixe sua URL e terei o maior prazer em visitá-lo.
O Editor.
Os comentários deste blog estão temporariamente suspensos... Sério.... Se quiserem comentar alguma coisa, usem o ICQ ou o e-mail... Não sei o porquê tirar os comentários... mas tipo.... também não encontrei uma razão muito útil de tê-los.... Até me comprometo de publicar os e-mails mais interessantes sobre este blog...... Se você é visitante de primeira viagem, deixe sua URL e terei o maior prazer em visitá-lo.
O Editor.
segunda-feira, abril 28, 2003
Sorria... : )
Os discos novos do Los Hermanos e do Blur saem nos próximos dias... e o novo do Radiohead sai em junho.
Os discos novos do Los Hermanos e do Blur saem nos próximos dias... e o novo do Radiohead sai em junho.
Por favor, alguém salve a noite porto-alegrense!
Sério mesmo, o hip-hop tomou conta dos bons lugares de Porto Alegre e o reggae domina os lugares não tão bons. O pior é que os donos de casas noturnas vendem rap com o rótulo de black music. Você paga por Funkadelic/Parliament, Wilson Pickett, Otis Redding, Aretha Franklin, Jorge Ben, Tim Maia, Banda Black Rio, Sandra Sá, Funk Como Le Gusta... e recebe Nelly, 2Pac, Eminem, Notorius B.I.G, Sabotage, Xis em troca... Muito foda.
Sério mesmo, o hip-hop tomou conta dos bons lugares de Porto Alegre e o reggae domina os lugares não tão bons. O pior é que os donos de casas noturnas vendem rap com o rótulo de black music. Você paga por Funkadelic/Parliament, Wilson Pickett, Otis Redding, Aretha Franklin, Jorge Ben, Tim Maia, Banda Black Rio, Sandra Sá, Funk Como Le Gusta... e recebe Nelly, 2Pac, Eminem, Notorius B.I.G, Sabotage, Xis em troca... Muito foda.
Vocês confiam no Roteiro de Cinemas que sai no Segundo Cadernmo da Zero Hora?
Pois é, eu confiava. Saí de casa neste domingo frio e chuvoso pra assistir Pi, filmezinho americano em preto-e-branco produzido pela bagatela de 600 mil dólares. Segundo a gloriosa ZH, a sessão única começava às 16h40 (conhecida popularmente como vinte pras cinco da tarde). Não é que eu chego lá e nesse mesmo horário tem uma longa fila (pensei, quem em sã consiência iria assistir Pi num dia horrível como esse?)
Pra minha surpresa, a fila e a sessão não era para o filme indicado pelo jornal e sim para o multi-oscarizado-e-colorido-muscial Chicago. Nada contra Chicago, mas não tava com clima pra grandes celebrações da humanidade. A sessão de Pi só ia começar às 18h50 e a chuva estava apertando.
Enfim, perdi a chance de ver o filme. Provavelmente nunca mais o veja, já que é daquelas produções ultra-alternativas (só pra ter uma idéia, o filme é de 98 e só chegou agora ao Brasil).
Sobre o filme, só sei é um thriller de suspense (o pleonasmo é proposital, plis) sobre um gênio matemático que consegue encontrar uma dízima períodica pro número pi e com isso passa a ter alguns problemas com Wall Street e com uma seita religiosa. É óbvio que ninguém se interessou pelo que eu escrevi do filme, mas eu vi o trailer numa outra sessão e achei super bacana.
Com esse filme, o diretor, Darren Aronofsky (quem?!?), venceu o prêmio de roteiro no Festival de Sundance em 98.
Mas voltando ao topo deste post, pude finalmente perceber o que todos meus colegas diziam e eu recusava a acreditar.
É. E não é só na Política e na Economia. Até o Segundo Caderno mentiu pra mim.
Pois é, eu confiava. Saí de casa neste domingo frio e chuvoso pra assistir Pi, filmezinho americano em preto-e-branco produzido pela bagatela de 600 mil dólares. Segundo a gloriosa ZH, a sessão única começava às 16h40 (conhecida popularmente como vinte pras cinco da tarde). Não é que eu chego lá e nesse mesmo horário tem uma longa fila (pensei, quem em sã consiência iria assistir Pi num dia horrível como esse?)
Pra minha surpresa, a fila e a sessão não era para o filme indicado pelo jornal e sim para o multi-oscarizado-e-colorido-muscial Chicago. Nada contra Chicago, mas não tava com clima pra grandes celebrações da humanidade. A sessão de Pi só ia começar às 18h50 e a chuva estava apertando.
Enfim, perdi a chance de ver o filme. Provavelmente nunca mais o veja, já que é daquelas produções ultra-alternativas (só pra ter uma idéia, o filme é de 98 e só chegou agora ao Brasil).
Sobre o filme, só sei é um thriller de suspense (o pleonasmo é proposital, plis) sobre um gênio matemático que consegue encontrar uma dízima períodica pro número pi e com isso passa a ter alguns problemas com Wall Street e com uma seita religiosa. É óbvio que ninguém se interessou pelo que eu escrevi do filme, mas eu vi o trailer numa outra sessão e achei super bacana.
Com esse filme, o diretor, Darren Aronofsky (quem?!?), venceu o prêmio de roteiro no Festival de Sundance em 98.
Mas voltando ao topo deste post, pude finalmente perceber o que todos meus colegas diziam e eu recusava a acreditar.
É. E não é só na Política e na Economia. Até o Segundo Caderno mentiu pra mim.
