Vocês confiam no Roteiro de Cinemas que sai no Segundo Cadernmo da Zero Hora?



Pois é, eu confiava. Saí de casa neste domingo frio e chuvoso pra assistir Pi, filmezinho americano em preto-e-branco produzido pela bagatela de 600 mil dólares. Segundo a gloriosa ZH, a sessão única começava às 16h40 (conhecida popularmente como vinte pras cinco da tarde). Não é que eu chego lá e nesse mesmo horário tem uma longa fila (pensei, quem em sã consiência iria assistir Pi num dia horrível como esse?)

Pra minha surpresa, a fila e a sessão não era para o filme indicado pelo jornal e sim para o multi-oscarizado-e-colorido-muscial Chicago. Nada contra Chicago, mas não tava com clima pra grandes celebrações da humanidade. A sessão de Pi só ia começar às 18h50 e a chuva estava apertando.

Enfim, perdi a chance de ver o filme. Provavelmente nunca mais o veja, já que é daquelas produções ultra-alternativas (só pra ter uma idéia, o filme é de 98 e só chegou agora ao Brasil).

Sobre o filme, só sei é um thriller de suspense (o pleonasmo é proposital, plis) sobre um gênio matemático que consegue encontrar uma dízima períodica pro número pi e com isso passa a ter alguns problemas com Wall Street e com uma seita religiosa. É óbvio que ninguém se interessou pelo que eu escrevi do filme, mas eu vi o trailer numa outra sessão e achei super bacana.

Com esse filme, o diretor, Darren Aronofsky (quem?!?), venceu o prêmio de roteiro no Festival de Sundance em 98.

Mas voltando ao topo deste post, pude finalmente perceber o que todos meus colegas diziam e eu recusava a acreditar.



É. E não é só na Política e na Economia. Até o Segundo Caderno mentiu pra mim.