Foca (in the Sky with Diamonds)

terça-feira, novembro 12, 2002

PARABÉNS A VOCÊ

Paulinho da Viola completa 60 anos.

Puxa, eu aprendi a amar esse cara. Muito foda.

Onde A Dor Não Tem Razão

Canto
Para dizer que no meu coração
Já não mais se agitam as ondas de uma paixão
Ele não é mais abrigo de amores perdidos
É um lago mais tranquilo
Onde a dor não tem razão
Nele a semente de um novo amor nasceu
Livre de todo rancor, em flor se abriu
Venho reabrir as janelas da vida
E cantar como jamais cantei
Esta felicidade ainda

Quem esperou, como eu, por um novo carinho
E viveu tão sozinho
Tem que agradecer
Quando consegue do peito tirar um espinho
É que a velha esperança
Já não pode morrer


Dança da Solidão

Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão, palavra cavada no coração
Resignado e mudo no compasso da desilusão
Desilusão, desilusão,
Danço eu, dança voce na dança da solidão (bis)

Camélia ficou viúva
Joana se apaixonou
Maria tentou a morte por causa de seu amor
Meu pai sempre me dizia :
Meu filho tome cuidado,
Quando eu penso no futuro não esqueço meu passado

Desilusão, desilusão,
Danço eu, dança voce na dança da solidão (bis)

Quando chega a madrugada,
Meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola
Contemplando a lua cheia
Apesar de tudo existe uma fonte de água pura
Quem beber daquela água não terá mais amargura

Desilusão, desilusão,
Danço eu, dança voce na dança da solidão (bis)