COPIADO DA coluna pop do Lúcio Ribeiro (Folha de São Paulo) dessa semana, comentando o novo disco do Lenine:

UMBIGO CABEÇÃO

Foi mesmo uma semana e tanto, a passada. Rivalizando nos cadernos culturais com o show de Waters estava o novo disco do Lenine, "Falange Canibal". Este que tem as canções "Rosebud (o Verbo e a Verba)" e "Umbigo" (...Umbigo, meu nome é umbigo, gosto muito de conversar comigo, umbigo...).

Pelos escritos, o disco deve ser genial.

"É sutil e resistente como uma trama de tecido capaz de suportar toneladas sem deixar de permitir que se veja através de seus nós", explica o disco o "Estado".

"O assunto ali é poesia (o verbo) versus materialismo (a verba), entre "Dolores e dólares", como diz a letra, realçando a ambiguidade de que Dolores é "ela" (a verba?) e dólar é "ele" (o verbo?)", explica "Rosebud" a Folha.

Fiquei até curioso em ouvir...

(estou brincando, claro).

Um vizinho meu toca direto esse novo disco do Zeca Pagodinho, "Deixa a Vida Me Levar". Tem uma música com a letra assim: "Confesso que sou de origem pobre/ Mas meu coração é nobre/ Foi assim que Deus me fez".

Aí eu fico pensando em "Umbigo, meu nome é umbigo, gosto muito de conversar comigo, umbigo".